segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sobre sonhos ou pesadelos...

Olá de novo!
Essa semana começo falando sobre algo que me aconteceu essa noite, de domingo pra segunda. Todos os leitores destes textos creio que estão bem a par do que tem me acontecido ultimamente... estive na casa de uma amiga aqui do interior ontem, e acabei dormindo por lá. 

Durante a noite, meio sofrida como todas as noites que tenho passado desde... desde... desde desde, adormeci vendo Cold Case no SBT, depois de ter visto todo o Fantástico, o restinho do programa imitação da Record, um pedaço de Heroes, da Família Dinossauro e do Café Filosófico. Nem sei que horas eram, mas no meio do meu sono acordei sobressaltada de um sonho bizarro, envolvendo São Paulo. Logo que acordei, não conseguia me lembrar o que se passou no sonho, mas estava sentindo que havia gostado daquela bizarrice. Forcei um pouco a memória e comecei a me lembrar, no silêncio noturno próprio dos bairros de cidades pequenas, do que havia acontecido... um prédio alto, algumas pessoas conhecidas e outras não, uma situação extremamente conflitante, desejo, e mais um monte de flashes de uma coisa que eu nunca vivi, mas parecia querer ter vivido. Juro que não encontrei ligação alguma dos acontecimentos da minha cabeça com a profusão de programas de TV que vi antes de dormir [sei que se "alguém" estiver lendo isso, rs, vai pensar: "- já falei mil vezes pra ela que ela ve televisão demais... ela tinha melhora isso", mas diante das circunstâncias em que me encontro, a tlevisão voltou a ser um dos melhores mecanismos do exercício do "parar de pensar" a que me dedico todos os dias, pelo menos por alguns momentos]. Fiquei uns bons minutos pensativa sobre isso, e acabei voltando a dormir, dessa vez tranquila e sem sonhar com coisas que me deixariam ofegante. 

E a pequena e atrapalhada crônica do dia teve seu tema delineado logo pela madrugada então. Por que será que a gente sonha esses tipos de sonhos bizarros??? Veja bem, não sou uma estudiosa da dimensão onírica da mente humana, nunca li nada a respeito, mas é um assunto que sempre me intriga...


As vezes, na maioria das vezes, os sonhos são contruções bizarras por natureza. São misturas que a mente faz sobre coisas em que a gente tem pensado, coisas que a gente tem feito, coisas que ainda vamos realizar, ou relacionam atitudes com medos, e medos com pessoas - muitas vezes por completa razão aleatória. Adoro quando não me lembro dos sonhos, de verdade mesmo. Ficam na dimensão do seu subconsciente apenas, e não fazem com que você acorde querendo sair correndo, sinta medo, ou as vezes até vergonha do que tava na sua cabeça... rs. Muito estranho... mas, as vezes, mesmo não querendo, quando a gente acorda, a coisa toda vem clara feito o dia, e você, por mais que não queria, fica pensando naquela baboseira toda que aprontou enquanto achava que simplesmente dormia tranquila. Seria muito mais fácil pra gente se sonhassemos apenas com coisas não bizarras???

Não sei a resposta. Não sei se todo mundo é assim, se alguém tem a capacidade de esquecer ou simplesmente não pensar nos frutos dessas misturas loucas... mas eu penso... e o silêncio da madrugada parece ser providencial pra esse tipo de reflexão - e chego sempre à conclusão de que são pesadelos... pesadelos onde não tem ninguém correndo atrás de mim com uma arma, nem to caindo de um precipício, mas ainda assim pesadelos... e também não posso dizer que tenho medo deles... só sei que, acordada, fica muito difícil entender a mensagem - se é que existe alguma - que meu eu estou querendo enviar pra mim...

Confuso, né??? Também achei. Mas afinal de contas, o que é que se torna facilmente explicável nas nossas cabeças nos dias em que vivemos???



sábado, 29 de maio de 2010

Se eu tivesse um milhão...

If I had a million dollars
I'd buy you a house
If I had a million dollars

I'd buy you furniture for your house
Maybe a nice chesterfield or an ottoman
And if I had a million dollars
Well, I'd buy you a K-Car
A nice Reliant automobile
If I had a million dollars I'd buy your love

If I had a million dollars
I'd build a tree fort in our yard
If I had million dollars
You could help, it wouldn't be that hard
If I had million dollars
Maybe we could put like a little tiny fridge in there somewhere
You know, we could just go up there and hang out
Like open the fridge and stuff
There would already be laid out foods for us
Like little pre-wrapped sausages and things

They have pre-wrapped sausages but they don't have pre-wrapped bacon
Well, can you blame 'em
Uh, yeah

If I had a million dollars
Well, I'd buy you a fur coat
But not a real fur coat that's cruel
And if I had a million dollars
Well, I'd buy you an exotic pet
Yep, like a llama or an emu
And if I had a million dollars
Well, I'd buy you John Merrick's remains
Ooh, all them crazy elephant bones
And If I had a million dollars I'd buy your love

If I had a million dollars
We wouldn't have to walk to the store
If I had a million dollars
Now, we'd take a limousine 'cause it costs more
If I had a million dollars
We wouldn't have to eat Kraft Dinner
But we would eat Kraft Dinner
Of course we would, we’d just eat more
And buy really expensive ketchups with it
That’s right, all the fanciest ke... dijon ketchups!
Mmmmmm, Mmmm-Hmmm

If I had a million dollars
Well, I'd buy you a green dress
But not a real green dress, that's cruel
And if I had a million dollars
Well, I'd buy you some art
A Picasso or a Garfunkel
If I had a million dollars
Well, I'd buy you a monkey
Haven't you always wanted a monkey

If I had a million dollars
I’d buy your love

If I had a million dollars, If I had a million dollars...
If I had a million dollars
I'd be rich

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Olha que bonitnho...

Eu realmente viciei nessa música... mas é que ela é tão simples e diz tanta coisa...!!!

http://www.youtube.com/watch?v=1hKSYgOGtos

Rir é o melhor remédio?

Não tem dias em que a gente acorda pensando em como tá a nossa vida, nas coisas que a gente fez, e no que essas atitudes acabaram dando? Tenho certeza que todo mundo tem dessas épocas... esse tipo de pensamento sempre acontece em momentos da vida da gente em que a gente tá numa sinuca - com alguma decisão muito importante pra tomar, algo muito difícil pra decidir, essas coisas... sim, porque coisa ruim a pouco é bobagem!! Tem que vir tudo de uma vez só na cabeça da gente, senão não tem graça... Nessas horas o melhor a fazer, por mais que seja difícil, dolorido, e demore, é tomar a decisão certa. ah, a decisão certa... como é ruim, às vezes, tomar a decisão certa. E o pior de tudo isso? A gente sempre sabe qual é a decisão que tem que tomar...
O que todo mundo acaba fazendo as vezes é "tapar o sol com a peneira". Tenta ficar encontrando outras formas de resolver as grandes questões que se impõem, soluções mirabolantes muitas das vezes, só pra não ter que encarar a realidade dos fatos... isso simplesmente porque, na maior parte das vezes, a realidade não é bonita
E não é bonita porque? Porque estabelecemos nossa visão de realidade cotidiana em coisas que desejamos, sonhos que temos, degraus que queremos subir... e acabamos por pintar quadros da vida, tão lindos e rebuscados às vezes que é tão triste ter que jogá-los fora, assim, de sopetão, por conta do choque que a visão da verdade nos dá!!! Aí sofremos, choramos até não conseguir mais, passamos noites inteiras acordados tentando encontrar outra saída, outras latas de tinta e outros pincéis que poderiam servir para manter por mais um espaço de tempo a verdade maquiada, até que tenhamos a certeza de que não há mesmo outra solução para as questões que nos fizeram acordar de verdadeiros sonhos - dourados, prateados, com todas as cores do arco-íris ou não.
Então chega a hora sofrida de encarar a realidade: enfrentar o problema, com toda aquela força que a gente nunca sabe da onde tira quando está numa situação limite, e mudar. Mudar de opinião, de posicionamento, de aparência, de hábitos, de decisão... enfim, mudar de vida. Aí vem todo aquele processo doloriiido...
E depois de todo o tempo que você passa se perguntando qual o sentido da sua vida, das coisas que te acontecem, o que é, afinal que a vida espera de você, depois que você se pega pensando em todas as coisas que fez, em tudo o que fizeram de volta pra você, ou nas coisas que resolveram te fazer pelo mais puro sentimento de brincadeira talvez, você muda. Muda porque a sua existência como aquela pessoa de antes do conflito que te levou ao sofrimento chegou ao limite máximo que poderia chegar. Aí as feridas vão secando... cicatrizes sempre ficam, claro, por uma razão bem simples: nos lembrar de tudo o que vivemos, junto com as nossas memórias... E depois que passa, a gente ri. Sim, a gente ri!

Rir das coisas que passaram, não com escárnio, mas com alívio e alegria de ter passado "ileso" por elas, sobrevivente, é algo que todo ser humano faz... e é tão gostosa a sensação, quando ela vem, de que toda aquela tempestade foi embora... é realmente um momento aliviante...
Só não consegui decidir ainda se rir das coisas que acontecem na vida da gente, quando for possível, claro, é realmente o melhor remédio.



quinta-feira, 27 de maio de 2010

Viver numa cidade grande...

Ah... as metrópoles. Metrópoles são encantadoras, não? Pode até ser que pra você não seja, mas pra mim... ah, pra mim são verdadeiramente demais. Aqueles prédios em cima de prédios, muita gente, de todos os tipos, cada uma vivendo a sua vida, sem parecer se importar com a vida doas outras gentes que estão caminhando do lado na rua, ou morando na casa do lado, trabalhando no andar de baixo. Todas aquelas luzes das noites da cidade, aquele barulho que nunca pára, a agitação de todos os lugares abertos e de todas as pessoas que por N motivos resolvem se por montadas, dentro de suas preferências, e por as carinhas pra fora...
Uma vez saí pra andar na Av. Paulista por volta das 18:00. Loucura? Pode ser... rs. Enfim. É um amontoado de gente tão enorme que te deixa enlouquecido. Um alvoroço pra se chegar a um ponto de ônibus, ou a uma estação de metrô. todo mundo correndo, porque tem hora marcada pra fazer alguma outra coisa em algum outro lugar. Acabei criando uma metáfora pessoal nesse dia de que as pessoas, amontoadas daquee jeito, seriam bem parecidas com formigas. Já viu aquelas muvucas de formigas, emboladas carregando coisas ou não, algumas delas simplesmente ficam parecendo baratas tontas tropeçando nas outras ocupadas em levar coisas pra dentro de suas casinhas. Um amigo rui muito dessa minha metáforazinha de fim de tarde. Mas ainda continuo acreditando nela.
Outra vez ainda, resolvi me aventurar sozinha pelo centro - já tinha ido outras vezes acompanhada, fazendo alguns roteiros turísticos ou bate-voltas de compras - mas nesse dia fui campeã: perto do natal, acordei de manhã cedo ultra empolgada e coloquei um par de tenis, uma camiseta, peguei meu cartão e o bilhete único e fui-me em direção ao centro velho de São Paulo. fiz todo o roteiro de compras daqueles que adoram adquirir bobageiras e pechinchas. Cheguei em casa no fim da tarde, cheia de sacolas e feliz da vida, pelas compras, pelo passeio, e por estar me sentindo parte daquela cidade. A conturbação daquele centro repleto de barracas, de gente gritando oferecendo seus produtos, de confusão na hora de atravessar a rua, a mistura de cheiros das comidas típicas dessas regiões, dispostas lado a lado em competição com lanchonetes fast food, os rostos das pessoas, ocupadíssimas em suas rotinas - de compras ou de vendas. Passar o dia todo andando pela São Paulo antiga me fez sentir de verdade pertencente àquilo tudo. Sempre acreditei nisso, mas digo aqui: engana-se aquele aque acha q as "selvas de pedra" não sabem acolher seres humanos. Na minha experiência pessoal digo que acolhem sim; e a maioria dos desalentos que fazem com que pessoas cheguem e partam na mesma facilidade, em 99,9% das vezes, não deve mesmo ser culpa da cidade.
Outra experiência super boa, que acabei repetindo inúmeras vezes, foi a de não fazer nada. Isso mesmo: não fazer nada. Sair de casa, caminhar um pouco, sentar em algum lugar e ali ficar, sozinha ou mesmo acompanhada - alguns amigos sempre topam esse tipo de exploração citadina comigo - e ficar apenas ali, apreciando a paisagem, o movimento das pessoas, fazendo observações sobre a vida, sobre nós mesmos e sobre os outros. Essa veia exploradora é algo que realmente gratifica.
Muitas outras coisas podem ser vividas nas cidades grandes... e muitas dessas coisas pequenas, eu fiz e faço sempre que posso. Coisas que me gratificam... e que me fazem sentir um pertencimento real e verdadeiro dentro da megalópole que não pára...


Rs, mas experimente ter fome as 03:00 da manhã de uma segunda feira e querer uma pizza...