sexta-feira, 25 de junho de 2010

A magia de fazer aniversário

Hoje tenho uma reflexão cliché: aniversário. Cliché porque hoje, 25 de junho, é o meu aniversário.

A cada ano que a gente vive, são acrescentadas experiências, memórias, vivências cotidianas, boas ou ruins, amizades, inimizades, empregos novos, salários novos, viagens - aquelas feitas de corpo e alma, e aquelas apenas da alma -, desejos novos (a se juntarem com os antigos, claro, formando cada vez mais um bolo de coisas que a gente quer), pra alguns cor de cabelo nova, roupas novas, quilos novos (sejam pra mais ou pra menos na balança, hehehe)... enfim, um monte de coisa nova.

No dia do aniversário, parece que é temos uma comemoração de ano novo pessoal, solitária, que nos faz ficar diferentes... mais velhos, óbvio, mas tambe´m diferentes. Diferentes no sentido de... peraí: será que realmente mudamos assim? Será que um dia comum, em que a única coisa que acontece de diferente é que você nasceu, e com o passar dos anos ganha menos presentes, mas provavelmente ainda ganhe, um dia em que você recebe alguns telefonemas alegres, alguns abraços, muitos emails... eu mesma hoje acordei com uma mocinha muito alegre de um telemarketinhg me desejando feliz aniversário... mereço? Pois sim, é meu aniversário...

É um dia em que a gente não paga entrada em balada, ganha cerveja dos amigos, promove festa e o povo vai, é o dia em que a mãe faz aquela comida que você adora (rs, no meu caso vou comer o que tiver na mesa, nada de especial)... mas voltando desse devaneio para a pergunta que o gerou: será que um dia comum pode ter exatamente o poder de nos fazer mudar???

Acho que a resposta dessa pergunta é sim e não. Sim, porque acredito que possamos mudar a partir de eventos comuns sim, isso se chama amadurecer... e não, porque realmente, o dia do seu aniversário não tem poder mágico nenhum, e não se iludam: nada de muito extraordinário vai acontecer com você nesse dia... Além dos desejos de parabéns, felicidades, sucesso, grana, amor, paz, saúde e todos aqueles etcs tão gostosos de ouvir... e da esperança de que esse segundo ano novo que começa apenas pro aniversariante seja tão maravilhoso e melhor que aquele que acabou na noite passada...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mais uma participação num blog...

Dando continuidade à minha vida de internauta praticante, e à minha atual profissão de blogueira, rs, agora me juntei ao meu querido amigo Johny e a mais um "camarada" (expressão do Johny) pra escrever e postar coisas pra distrair... os posts deles são mais relacionados a games e animes, os meus, são relacionados a uma coisa que eu adoooooooro, e todo mundo sabe: cinema. Minha intenção é postar links pra download de filmes que eu já tenha visto, e fazer além da divulgação própria dos filmes, alguns comentários pessoais sobre eles... não sou assim uma entendida de cinema, o que sou é só alguem que curte ver filmes, e assiste todo e qualquer tipo deles...
Então, o blog chama Abóboras da vida (Abóbora é uma expressão que conheci com o Johny também, é uma marca registrada dele pra mim, rs, e significa coisa à toa, sem pretensão... e é esse mesmo o intuito do blog, falar de coisas sem pretensão, apenas pra divertir... os links estarão sempre lá, seja de qual tema for...

O endereço: http://www.aboborasdavida.blogspot.com/

Apareçam lá!!!!!

sábado, 19 de junho de 2010

Pra não esquecer da Lady Gaga...

Então né, eu achei a música muito mais muito cópia mesmo da carreira toda da Madonna, pra mim ela fez foi um mix, de Evita, Erótica, La Isla Bonita, e muitas outras "faces" da material girl... mas confesso que a música me viciou, e que todo dia eu ouço... Ainda não consegui entender o propósito dela chamar Alejandro, Fernando e Roberto pra briga, rs, mas é a Gaga, quem vai arriscar entendê-la???

http://www.youtube.com/watch?v=niqrrmev4mA

A vida no interior

Agora, depois da ausência por conta de contratempos, e de uma gripe FDP que me pegou esse semana, e depois ainda de um tempo me readaptando a rotina que tinha até maio de 2009, venho escrever um pequeno comentário sobre a vida no interior... 

Morar no interior é inegavelmente mais tranquilo. Mais tranquilo do ponto de vista do ar que se respira, de certos privilégios alimentares - como por exemplo comprar produtos naturais mais naturais que outros, comer algumas comidas que só são feitas no interior mesmo, rs, ou mesmo tomar duas mega bolas de sorvete artesanal por R$ 2,00... ir a quermesses de paróquia, ver danças de quadrilha em chão de terra, com direito a fogueira e tudo... tomar cerveja com os amigos a R$ 2,50 a garrafa... (e aqui to falando de Brahma ou Skol!!!), poder chegar a quase todo lugar que se vai em meia hora a pé... (isso é muito emblemático quando se trata de cidades grandes), conhecer muita gente (bem, conhecer muita gente pode ser bom e ruim; pois isso pode trazer problemas com gente "se metendo" na vida da gente... é, alguns diriam que isso também acontece nas cidades grandes, e concordo; mas não com a mesma frequência que acontece no interior), e é mais tranquilo do ponto de vista do sossego mesmo. Sossegado até demais, as vezes.
Por não se ter opções, acaba-se optando por não fazer nada, meio que compulsoriamente: ou se faz nada, ou se faz toda vez a mesma coisa. Aí pra ñao cair na rotina cliché, se opta por dormir dias inteiros, ou enterrar-se no sofá, com todo o prazer do mundo, com uma sacola de dvd's do lado e uma bacia de pipoca. Alguns ainda podem me lembrar daquela famosa teoria (que confesso não saber se é verdadeira ou uma gigantesca brincadeira de mau gosto, irônica, feita por um homem de grande perspicácia pra fazer os pobres mortais de inteligência média acharem que suas vidas podem ter algo de verdadeiramente sublime) do Umberto Eco, que fala justamente que "a sucessão de clichés leva ao sublime"; mas eu rebato dizendo que acredito piamente que nada de muito proveitoso pode vir da mesmice.
Ah, tem também o assombro/fascínio que o modo de vida metropolitano causa nas pessoas do interior. E como são fascinadas pelos programas de TV que retratam a vida nas cidades, como têm medo dos crimes mostrados nos telejornais sensacionalistas, como procuram referências de moda, comportamento e modernidade fora de seu "habitat natural" (estas últimas mais vistas nas pessoas mais jovens), recebendo os signos e remontando-os, conforme seus ideiais, e conforme seu aprendizado, criando uma espécie de realidade paralela que não é de forma alguma moderna como o sonhado, e muito menos interiorana de fato. E a partir disso a gente vai vendo coisas acontecerem, comportamentos se criarem e tornarem-se moda, e vai ficando também assombrado, rosa, bege, ocre, de cara... 
Com seus prós e contras, como exatamente tudo na vida, o "morar no interior" vai se configurando, como algo novo na vida das pessoas, algo que está sempre em modoficação, como o deselvolvimento econômico, político, e social. Tudo isso entre pessoas vindas de realidades diferentes desta, do exato "meio do mato" (sem preconceitos) ou do "centro do mundo" (sem preconceitos também!), todas com um certo medo de encarar rotinas mais ativas, ou com vontade de se atirar no meio das novidades e deixar-se engolir...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Coçando e achando bom...

Bem... tava ouvindo a Mitsubishi fm outro dia, e tocou essa música da Ana Cañas... artista que eu confesso não conhecer nem de longe, mas a letrinha me agradou... apesar de parecer depressiva, é bem humorada, de ritmo também... aí vasculhando os meus arquivos mentais, me lembrei dessa outra da bandinha CSS, que acaba, em termos de letra e melodia, indo na mesma linha. não estou comparando os artistas, por favor! mas é que tem dias que tudo o que a gene quer mesmo é ficar quieto, sem fazer nada, não levantar da cama nem atender o telefone... tudo o que falam nas duas letras. aí resolvi colocar elas aqui, pra quem não conhece conhecer... e a piada de historiador no título do post não podia ficar de fora... hehehehehe

 
Ana Cañas - Coçando

Sabe o que que a gente faz
Quando a gente não quer fazer nada?
Sabe o que que a gente faz
Quando a gente não quer fazer nada?

A gente bebe e fica louco
Fala mal dos outros
A gente vai para o trabalho
Pra jogar baralho
A gente liga para alguém
E pergunta como é que vai? Com quem?
A gente sonha o impossível
Ser um ser invisível

Silêncio enquanto penso
Barulho enquanto durmo
Eu vou é fazer nada
Pra esquecer o meu futuro

Silêncio enquanto penso
Barulho enquanto durmo
Eu vou é fazer nada
E assim mudar o rumo

Hoje eu não vou fazer nada
Hoje eu não vou fazer nada não
Hoje eu não vou fazer nada
Hoje eu não vou fazer nada não

Sabe o que que a gente faz
Quando a gente não quer fazer nada?
Sabe o que que a gente faz
Quando a gente não quer fazer nada?

A gente passa o dia inteiro
Sem sair da cama
Faz tudo que não dá dinheiro
Mas a gente nem reclama
A gente dá risada e depois fica sério
A gente fica sério e depois dá risada
Primeiro fica quieto e depois dá um berro
E tudo acontece é só não fazer nada

Silêncio enquanto penso
Barulho enquanto durmo
Eu vou é fazer nada
Pra esquecer o meu futuro

Silêncio enquanto penso
Barulho enquanto durmo
Eu vou é fazer nada
E assim mudar o rumo

Hoje eu não vou fazer nada
Hoje eu não vou fazer nada não
Hoje eu não vou fazer nada
Hoje eu não vou fazer nada não


***


CSS - Acho um pouco bom


Hoje eu não vou sair de casa
Hoje eu não vou pisar na rua
Hoje eu não vou trocar de roupa
Não vou sair de casa
Hoje eu não quero ver a rua
Hoje eu não quero confusao
Hoje eu não quero ver pessoas
Não vou sair de casa

Acho um pouco bom(4x)
Hoje eu vou ficar ouvindo musica
Hoje eu vou ficar aqui dançando
Hoje eu vou ficar aqui na minha
Eu vou ficar sozinha
Hoje eu vou ficar aqui dançando
Hoje eu vou ficar aqui dançando
Hoje eu vou ficar aqui dançando

Ah tá!
Acho um pouco bom (4x)
(trim !!)
Ah não vou entender
(trim !!)
Eu não vou atender
(trim !! trim !!)
Eu não quero atender!
(trim !!)

"O fracasso"

"O fracasso não significa que sou um fracassado; significa que eu não venci.
O fracasso não significa que não consegui nada; significa que aprendi alguma coisa.
O fracasso não significa que sou uma pessoa sem rumos; significa que tive fé suficiente para tentar.
O fracasso não significa que sou um sujeito sem sorte; significa que tive a coragem de tentar.
O fracasso não significa a ausência de métodos; significa que os tenho de uma maneira diferente.
O fracasso não significa que sou inferior; significa que não sou perfeito.
O fracasso não significa que desperdicei meu tempo; significa que tenho que recomeçar.
O fracasso não significa que devo dar-me por vencido; significa que devo agir com maior perseverança.
O fracasso não significa que nunca atingirei meus objetivos; significa que necessito corrigir as minhas rotas.
O fracasso não significa que Deus me abandonou; significa que Ele tem um projeto melhor pra mim..."

quinta-feira, 10 de junho de 2010

E a copa do mundo começou!!

Hoje, 10 de junho de 2010, começou a copa do mundo da África do Sul... Minha veia historiadora que nuuuunca se cansa de pensar não poderia deixar passar isso em branco...

Acho muito significativa esta copa acontecer lá... e isso não é novidade pra ninguém. Todas as dificuldades que o povo deste país - assim como outros da África, do Oriente Médio, e da América, incluindo o Brasil - passou faz parte da história recente do mundo, e deve sim ser lembrada, por mais que machuque - a eles, e a gente.

Só ando vendo algumas notícias meio tristes... o preço das reformas nos estádios pra receber as seleções, absurdo; a iluminação daquele caldeirão que fizeram em Joanesburgo, que faz com que um enorme parte da cidade fique entregue à escuridão; o preço ASTRONÔMICO que a seleção brasileira cobrou pra jogar com Zimbábue e Tanzânia - prefiro nem comentar essa palhaçada.

Tudo muito lindo, muito bonito, muito poético (essa fala é da @ligiaaraki), mas eu quero saber o que é que a FIFA fez, ou fará (Sei bem que a FIFA não é a ONU, mas sendo o futebol um fator de união nacional, e gerando o $$$ que gera, daria pra ajudar a investir não é???), pra tentar dar uma melhorada na vida desse povo... meu medo é que a partir do mês que vem, quando todo mundo sair de lá... o país todo tenha a sensação econômica de que passou por um tornado, por uma tsunami, ou qualquer outro desastre natural... e esse é o mesmo medo que eu confesso ter pelo Brasil, em 2014...

Hoje na abertura, que vi transmitida pela Globo, vi muita gente feliz, fervendíssimas pulando ao som das músicas, fosse qual artista fosse... e vi também, desde que a primeira reportagem in loco foi transmitida pelas emissoras de TV brasileiras, gente feliz, correndo atrás de carros, repórteres e cinegrafistas... mas também vi gente indo buscar água pra toda e qualquer necessidade que tiver, gente sem energia elétrica, gente sem os luxos que ter ulguma grana proporciona, gente fazendo diferença entre gente por causa de raça, cor, e etcs, gente sem saneamento básico, sem saúde...

Acho que tudo o que vem à tona com essa copa do mundo num lugar tão necessitado... vamos esperar pra ver os resultados políticos, econômicos e sociais disso tudo... fora ver se o Brasil vai mesmo trazer o hexa, se a Argentina vai ter a ilustre corrida do Maradona...

domingo, 6 de junho de 2010

Os finais de semana...

Não sei como isso pode ser possível... mas a verdade é que - e sei que todos vão concordar comigo - finais de semana são diferentes dos outros dias da semana. E não é só porque de fim de semana a gente não trabalha, sempre faz algo diferente, come comidas gostosas, às vezes sai, às vezes namora... são dias que tem a claridade diferente, a aura diferente...

Pode ser que a gente sinta isso justamente porque fazemos coisas que mais gostamos... não que não gostemos de trabalhar, rs. Eu já trabalhei aos fins de semana, em diferentes funções, e mesmo estando "no toco", os dias eram diferentes... mais agradáveis de se viver...
E devo dizer que acho que quando os dias começam a se tornar iguais, sem diferenças de aura no ar, é sinal de que estamos com algum problema...


Mas eles também podem ser chatos... ou tediosos... sempre acontece! Algumas horas desses dias são simplesmente pra ficarmos deitados dormindo, sem ouvir sequer uma palavra, nem que seja em uma música...
Silêncio é ótimo, e providencial, às vezes...


Finais de semana... por que será que eles existem??? Seria mais fácil talvez que eles fossem como todos os outros 5 dias... dias de coisa normal. Já que não podemos ter a diversão, a alegria, o descanso e todas as coisas que rolam nos finais de semana, do jeito que a gente quer, talvez seja melhor que eles serem exatamente iguais às segundas, terças, quartas, quintas, sextas...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sobre indignação.

Indignação.


Eita sentimentozinho ruim de sentir, meus sais. Por esses dias, tenho feito muitas análises sobre a minha vida, sobre as cosias que aconteceram comigo desde que eu comecei a me entender por gente grande, que se sustenta, que se cuida, que provém seu próprio meio de sobreviver. E esses pensamentos andam me fazendo pensar muito nessa palavra, que chega a ser feia, pelo tamanho, pela cor (tenho certeza de que ela é vermelha, sempre), pela terminação, pela sonoridade que tem o IN no começo dela...

É um sentimento ruim pra quem sente ele, mas não acho que ele esteja no time de sentimentos ruins de fato não... Indignar-se significa (só abrindo um parêntese aqui, que não consultei nenhum dicionário, por pura preguiça de pega-lo em cima do guarda roupa, e por achar que colocar a definição dele aqui neste post seria desnecessário... já que se tratam de reflexões sem pretensões maiores do que essa mesma); indignar-se, portanto, significa não estar conformado com alguma coisa. Acho muito bom que não sejamos seres conformados com a vida, e com o que nos acontece; acho que a indignação é o começo da mudança. 

A partir do momento em que nos declaramos (muitas vezes sem usar palavras como 'eu me declaro', por exemplo) indignados, é quando começamos a pensar, de fato, no que fazer para mudar a realidade que nos deixa neste estado de estresse gigante. É ruim ficar assim; ruim porque a gente fica com vontade de enforcar qualquer um que pisa no calo, ou mesmo quem não pisa as vezes também acaba levando... dá nó na garganta, coisa ruim no estomago, tira o sono, dá vontade de chorar, faz a gente segurar o maxilar involuntariamente, como se tivesse mordendo algo pra segurar...

Mas também faz bem justamente pelo mal que faz... a gente quer parar de se sentir assim!! E também não me entendam mal achando que eu to falando de vingança ou coisa parecida, falo de justiça, de coisas que a gente pode se meter a fazer pra mudar a nossa realidade... E é querendo mudar que a gente acaba mudando... tentando pelo menos resolver as coisas... e tentando fazer seres humanos safados se assumirem e pararem de brincar, e acabar com a felicidade da gente... 

É meus queridos leitores... (agora já passado um tempo to sabendo que tenho alguns leitores já, rs, mesmo sendo só gente que eu conheço os que se identificaram, né), posso dizer que hoje sou uma pessoa indignada; indignada com a política, com a sociedade, com as oportunidades (ou melhor, a falta delas), com a falta de atenção, com a capacidade que as pessoas tem de se destruirem e levarem outras junto com elas pro buraco, indignada com gente falsa, indignada com as posições que algumas pessoas assumem na vida, indignada com a atidude de alguns seres humanos...

Sou eu quem sente as coisas, e eu sei beeeem como elas caem em mim... indignada com a falta de comunicação que faz com que a gente não se entenda e fique mal com quem a gente ama... uma pessoa indignada, de mãos e pés um tanto atados neste momento, mas ainda assim uma pessoa indignada, tentando descobrir um jeito de cortar as cordas e sair correndo daqui...


quarta-feira, 2 de junho de 2010

As coisas são mais fáceis na televisão...

As coisas são mais fáceis na televisão? Isso gera muita discussão...

Essa frase, mas em tom afirmativo, ficou durante muito tempo como nick do meu msn. recebia muuuuitas críticas sobre ela, e recebia também alguns elogios. Muuuuuuitas não pela quantidade de pessoas que falavam, mas pela quantidade de vezes que uma ou outra pessoa falava disso comigo. Me diziam que essa frase fazia com que eu parecece uma pessoa pequena, de cérebro limitado, infeliz, sonhadora, triste, boba, cretina, mediana, comum, e ao, mais um monte de coisa; as pessoas que a elogiavam diziam que concordavam com ela, e que eu tinha razão em pensar sobre isso.

A verdade é que essa frase, não sei se todo mundo sabe, eu acabei tirando de uma música do Kid Abelha, rs, mas não tirei por nada do restante da letra da música [um tanto ultraromantica-afetada - coisa que eu já não sou a muito tempo, e agradeço, e me desculpem os ultraromanticos-afetados por essa afirmação, mas a minha vida é bem melhor assim], mas sim pela minha fascinação pelo objeto televisão mesmo [e lá vem outra vírgula de assunto: minha paixão pela TV. Isso já tá até meio que superado, rs, me entendi com meu coração sobre ela... hehehe; esse sentimento chegou a se tornar aversão por algum tempo na minha vida, rs, mas agora estamos "de boa"].

Analise comigo: as coisas não são tão mais fáceis na televisão? Até as coisas pra gente que normalmente "se fode", tipo gente como eu, você, ou seus amigos, gente que você conhece, e vê todo dia... na televisão, as coisas ganham um brilho tão diferente, estranho, que fazem com que tudo se resolva de um jeito em que todos acabam bem, e aquele velho ditado, "entre mortos e feridos salvaram-se todos", acaba sendo bem empregado.

Acho que é o brilho da camera, sei lá... apesar de eu ter estudado televisão academicamente, rs, não cheguei nem perto de descobrir qial é a causa disso... não sei dizer direito o que é que faz com que eu tenha essa impressão... também acho que essa, assim como todas as outras reflexões que venho fazendo aqui acabam sendo coisas em que todo mundo pensa... isso faz de mim uma pessoa mediana? cretina? sem novidades? não sei... isso é assunto pra outras ocasiões...

Voltando às coisas e à televisão, tudo o que acontece, com pobres e ricos, tem um encanto, uma poesia intrínseca, que faz com que nós, espectadores, fiquemos sempre intrigados com alguma palavra, alguma atitude, algum detalhe de personagens - fictícios ou não - dos programas da TV. Alguns programas vão a fundo na desgraça alheia, por exemplo, e fazem isso parecer engraçadíssimo, e até as pessoas que sabem que essa exploração é ridícula, acabam rindo e se esbaldando: magia. Outros, ainda indo a fundo na desgraça alheia, fazem dos infortúnios da vida humana uma coisa tããão linda, que fazem a gente ficar feliz de ver um assistencialismo barato acontecer em rede nacional: magia. Na ficção, rs, até a vida de um favelado é bonita, cheia de brilho e beleza... não que pessoas pobres não possam ser felizes, por favor, claro que podem! Mas não como determinados personagens se portam!!! E a coisa vai mais além: até a vida das pessoas que tem a situação financeira acertada, pessoas que tem a "vida bonita", como diriam algumas pessoas, ficam ainda mais magnânimas por trás das cameras da telinha...: magia!


Sei lá se esse post ficou mais confuso do que deveria... rs, essa semana pelo jeito to mais perdida que cego em tiroteio...


Mas a conclusão que cheguei a muito tempo atrás, e que pelo jeito, sempre vou chegar, é a mesma: 
As coisas, todas elas, são mais fáceis na televisão.